Pé na estrada, mas dados na nuvem. Foto: Pixabay.
A Volkswagen fechou um acordo com a Microsoft para usar a nuvem Azure e a plataforma de Internet das Coisas Edge como a base da sua plataforma de computação em nuvem, pela qual a montadora alemã deve armazenar dados e oferecer serviços para os motoristas.
O plano é manter o motorista conectado com produtos como o Skype, transformando o carro em um meio pelo qual consumir diferentes produtos - não tão diferente de um celular.
“Estamos desenvolvendo um ecossistema com o nosso conhecimento de software e o de parceiros. Nós vemos o carro evoluir em um hub central da Internet das Coisas”, explica Heiko Huettel, chefe da divisão de carros conectados da Volkswagen.
Recentemente, a Volkswagen lançou o Volkswagen We, com a promessa de acelerar o “desenvolvimento de um ecossistema com o seu próprio know-how sobre software e a força de parceiros externos”. Isso com a meta de “fazer o carro o centro da Internet das Coisas” e um “serviço digital sobre rodas”.
A Volkswagen já tem algumas aplicações orientadas com essa visão, pelo menos na Europa.
É possível pagar o estacionamentos em 20 cidades da Alemanha usando um app da marca e autorizar uma terceira parte a fazer uma entrega direto no seu porta-malas em Berlim.
Outro objetivo da montadora é que, até 2020, todos os seus carros estejam conectados. Hoje, apenas 1,5 milhão o está. Vale lembrar que a montadora fabrica cinco milhões de automóveis por ano.
A retórica veio com um cheque junto: 3,5 bilhões de euros a serem investidos até 2025.
Durante o lançamento do We, a Volkswagen anunciou também uma nova “arquitetura de TI” para os carros, unificando os diferentes programas que rodam dentro do carro (até 70 em cada veículo) em alguns poucos computadores de bordo com uma linguagem de programação só.