Thomas Job Antunes. Foto: Luís Henrique Bisol.
Randon, Florense, Marcopolo e Soprano, quatro grandes empresas sediadas na Serra Gaúcha, pólo industrial do Rio Grande do Sul, criaram o Hélice, um movimento pelo qual querem injetar mais inovação na economia da região.
A ideia é operada por meio de um instituto, através do qual as empresas querem se aproximar de startups com potencial para serem investidas por um fundo.
O fundo é voltado para aceleração de startups e tem um programa em parceria com a TecnoUCS e a Ventiur, aceleradora sediada em Porto Alegre que está entre as mais ativas do país.
O programa já recebeu inscrição de empresas interessadas e está em fase de seleção.
“No ano passado iniciamos um trabalho com startups, mas voltado para empresas já maduras que pudessem atuar como fornecedoras, solucionando desafios das companhias que formam o instituto. Agora, o objetivo é fomentar o ecossistema de inovação ao buscarmos projetos em estágio inicial”, explica Thomas Job Antunes, coordenador das ações do grupo.
Antunes era analista de inovação da Marcopolo e foi contratado como executivo para coordenar as ações do grupo. Antes, o profissional fez parte da equipe do Instituto Euvaldo Lodi por cinco anos, onde foi também analista de inovação.
A primeira fase do Hélice começou no segundo semestre de 2018, quando as empresas se aproximaram de startups de todo Brasil.