Eduardo Costa, CIO da SONDA Brasil. Foto: Divulgação
Em momentos desafiadores e críticos como o atual, com um mercado cada mais exigente e buscando por soluções para enfrentar as adversidades, é imprescindível contar com o apoio de profissionais que diferenciem positivamente o negócio nessa jornada. Mas, como atuar diretamente nesta veia, atingindo a força motriz?
Por meio da transição de um novo perfil do Chief Information Officer (CIO), que deixou de olhar apenas para as demandas tecnológicas internas das empresas e passou a atender aos negócios. Ou seja, esse profissional é o grande orquestrador da evolução da Tecnologia da Informação (TI) para a Tecnologia de Negócios (TN).
Já vínhamos de um cenário cujas empresas nascidas digitalmente, como a Uber, a Airbnb e o IFood nos ensinaram sobre a tecnologia ser integrante da construção de seus negócios e não apenas uma parte acessória.
Com a pandemia da Covid-19, essa mentalidade da digitalização se intensificou porque as organizações tiveram que suspender a atuação no ambiente físico e rapidamente se adaptar ao universo on-line com tecnologias já existentes. Aqui, temos mais um exemplo de como o negócio se alinhou à tecnologia, quando, na verdade, deveria ser o oposto: a TI estar a serviço do negócio, antecipando necessidades e desenvolvendo soluções para demandas até então não atendidas.
Diante deste cenário, a digitalização passa a ser um caminho sem volta e as empresas precisam refletir sobre o nível de maturidade de seus departamentos de TI para que ele esteja alinhado ao negócio. Tal evolução está forçando essa reinvenção dos CIOs, que precisam alterar os processos internos e as exigências que recaem sobre eles, que são enormes. Não é suficiente apenas administrar as demandas internas do dia a dia, mas se aperfeiçoar continuamente para produzir mais e melhor.