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A Hash, especializada em infraestrutura de pagamentos e banking, acaba de fazer uma segunda onda de demissões, desligando cerca de 58 pessoas, além de terminar acordos e fechar operações com clientes. Segundo o site Startups, a empresa admitiu o risco de fechar as portas.
O comunicado das demissões teria sido passado aos funcionários via mensagem no Slack por João Miranda, CEO e cofundador da startup. No texto, o executivo apontou que a companhia chegou a um “ponto crítico”, o que a obrigou a “quebrar o combinado” e fazer novas demissões.
Em junho, a fintech já havia cortado cerca de 50 colaboradores e, em maio, outros 20. No início do ano, o quadro da empresa era de cerca de 180 pessoas. Com as 52 pessoas que sobraram na equipe, a redução chega a mais de 66% desde então.
Ainda de acordo com a publicação, clientes da Hash também tiveram seus contratos de serviço terminados imediatamente sem aviso prévio. O comunicado foi realizado através de um e-mail assinado pelo COO Ademar Proença na última terça-feira, 2.
“Devido às condições de mercado adversas, informamos que as operações da sua companhia estão sendo suspensas na Hash a partir da data de hoje, com a liquidação de quaisquer valores futuros existentes na semana que vem. Eventuais usuários serão comunicados sobre o encerramento das atividades na data de amanhã”, dizia o aviso.
No portfólio de clientes da fintech, estão nomes como Aramis, Aché, Neon e a rede de construção Léo Madeiras, o seu maior contrato.
Procurada pelo Startups, a Hash enviou uma nota com uma resposta padrão.
“Após uma reestruturação, visando redução de custos, a Hash precisou realizar novos desligamentos em seu time. A empresa segue comprometida em apoiar as pessoas colaboradoras afetadas, ajudando em sua recolocação profissional. A Hash reitera que segue em operação e busca opções, avaliando novas possibilidades para o futuro”, respondeu a fintech.