Quantos sites de ingressos podem existir? Foto: MeeKo / Shutterstock
Discretamente, os últimos meses assistiram a abertura de uma série de startups de internet focadas em compra e venda de ingressos para espetáculos, no que parece ser um repeteco ainda mais populoso do mercado de apps de táxis.
A última delas é a Uticket, fundada com um investimento inicial de cerca de R$ 260 mil e com a meta de vender 10 mil ingressos neste ano.
O site oferece as features comuns em empreendimentos do gênero: pagamento com PagSeguro, validação do usuário e sistema de gestão de vendas, entre outros.
O nome por trás da empresa é Cássio Krupinsk, um empresário que começou sua carreira como assistente pessoal de Joseph e Moise Safra, irmãos fundadores do poderoso Banco Safra e depois se tornou o que se convencionou chamar de um empreendedor em série, tendo fundado o e-commerce de óculos Volv Eyewear, do marketplace Oxibiz e do sistema de pagamento Oxipag.
De acordo com dados da Uticket, shows e eventos do tipo no Brasil tem um índice de ausência de 6,8%, que a empresa atribui à consumidores que compram seus ingressos antecipadamente de olho em descontos mas acabam impedidos de comparecer por imprevistos de última hora.
O problema é que parecem já existir empresas demais de olho nesses 6,8%, inclusive multinacionais.