Com os deepfakes, é difícil saber quem é quem. Foto: Pexels
O Banco BV, marca do Banco Votorantim, anunciou dois desafios para buscar startups com soluções para prevenir ataques por deepfakes em parceria com o Distrito, plataforma de inovação aberta para grandes empresas.
O primeiro desafio da iniciativa busca mecanismos para a prevenção de acessos biométricos por meio de deepfakes, como são conhecidas as imagens e vídeos feitos por inteligência artificial que reproduzem aparência, expressões e voz de alguém do mundo real.
A técnica se tornou conhecida em 2017, quando começaram a circular montagens muito realistas de atrizes famosas em cenas de sexo extraídas de filmes pornográficos.
Como já aconteceu em outras tecnologias, a aplicação inicial em pornografia foi disseminada para outras áreas, inclusive a criminalidade.
Um caso que correu o mundo aconteceu no início de 2020, quando um gerente de banco nos Emirados Árabes Unidos foi vítima de um golpe por hackers que usaram clonagem de voz para transferir US$ 35 milhões para contas bancárias ao redor do mundo.