Mauro Mendes (DEM).
Mato Grosso dá passos no sentido de extinguir a Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI), equivalente local de empresas como a paulista Prodesp ou a gaúcha Procergs.
O governador do estado, Mauro Mendes (DEM), assinou um decreto pelo qual a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) agora exerce a representação judicial e extrajudicial da MTI.
O decreto nº 104, designa a Procuradoria-Geral do Estado para exercer consultoria jurídica, além da supervisão, coordenação e orientação das aquisições e contratos.
Entre as justificativas do governador, para publicar o decreto, está a “necessidade da PGE atuar de imediato, antes da liquidação da empresa, da necessidade dos atos preparatórios para a eventual extinção da empresa pública”.
Em fevereiro, o governo do Mato Grosso já havia exonerado 30% dos cargos da MTI, a maioria comissionados, cortou duas das quatro diretorias e cortou salários em 30%. Um plano de demissão voluntária foi implantado ainda em dezembro de 2018.
Em janeiro, uma matéria do site Mato Grosso Mais mostrou que 75 dos 500 funcionários da empresa ganham mais de R$ 20 mil mensais.
O levantamento aponta que a folha da estatal atingiu a marca de R$ 2,03 milhões (somando remunerações, incrementos salariais e outros benefícios).