Andrea Deis. Foto: Paulo Bareta.
Não deve ser preciso escolher entre pagar as contas e fazer o que se ama
Como estamos posicionando nossa trajetória profissional? Este ou aquele é o melhor caminho?
É o que mais se pergunta hoje e se espera uma resposta rápida e precisa. O melhor seria questionar, o que realmente tenho vocação e me traz prazer no dia-a-dia.
Foi a mudança nos valores das gerações de época em época, onde cada qual deixou seu valor agregado, sua contribuição para a humanidade e seu desenvolvimento.
Tempos atrás, o Emprego bom era aquele que perdurava pelo maior tempo possível, com um salário que suprisse minhas necessidades básicas e a maior "segurança" possível (CLT). Uma empresa e/ou indústria tradicional era o sonho de consumo e, quem sabe, um carro como benefício.
Com a mudança dos preceitos de vida da geração atual na era da informação, muda-se também a maneira de enxergar o emprego. Antes o que era segurança hoje é bem-estar.
Não basta um bom emprego com salário e benefícios, tem que me proporcionar prazer e reconhecimento.
Antes os "workaholics" eram vistos com bons olhos, hoje, em muitos casos são vistos como ineficientes.
Buscar um "emprego", a curto prazo pode resolver um desafio, mas a médio e longo prazo não agrega valor para o profissional.
O emprego, agente "meio", é aquele que paga as contas do dia-a-dia, que nem sempre tem a ver com a vocação, enquanto o trabalho está de olho na carreira, ele transcende a sobrevivência, é realizado com Amor, com uma visão de legado, de referência, de futuro.