Loren Monteiro, CPO e CMO da Tembici. Foto: divulgação.
A Tembici, startup que opera o sistema de aluguel de bicicletas do Itaú, anunciou que vai destinar R$ 40 milhões para a área de tecnologia até final de 2021, investindo principalmente na contratação de profissionais e em melhorias no aplicativo.
O valor é parte de um aporte de US$ 47 milhões (mais ou menos R$ 250 milhões) recebido pela empresa no início de junho, em rodada liderada pela Valor Capital e pela Redpoint eventures.
No último ano, a startup montou times de produto, tech e dados, que trabalham de forma integrada, e a ideia é usar esse valor para trazer profissionais de ponta do mercado para agregar nas melhorias do app Bike Itaú.
A princípio, devem ser contratadas cerca de 15 ou 20 pessoas divididas entre as três frentes.
A Tembici adotou o método de gestão de equipes conhecido como squads, que separa os funcionários em pequenos grupos multidisciplinares com objetivos específicos.
São seis seis squads voltadas para o usuário final, envolvendo os times de mobile, backend, produto, dados, além de operação e de backoffice.
Os times são divididos de acordo com a jornada do usuário. Um time é responsável pelo processo desde o cadastro até o login, por exemplo, enquanto outro grupo cuida da parte de pagamento, outro da liberação da bicicleta, e assim por diante.
Dentro das squads, a estrutura é sempre parecida: um product manager, dois desenvolvedores — um iOS e um Android — mais dois de back end e, normalmente, uma pessoa voltada para UX e UI, que cria as interfaces e também aplica testes com os usuários.
Separadamente, existe um time de UX research, que continuamente realiza pesquisas e traz insights sobre o comportamento e as necessidades do consumidor para todas as áreas do negócio.
“Fizemos uma estrutura muito bacana, seguindo as best practices do mercado para fazer um produto que funcione e isso já tem dado resultados bem positivos para a gente. Nossa estrutura já está bem evoluída, estamos quase num modelo que a gente espera”, destaca Loren Monteiro, CPO e CMO da Tembici.
Entre as melhorias já realizadas desde a criação da nova estrutura, está a redução do tempo que o usuário leva para fazer um cadastro, comprar um plano e tirar uma bike. Segundo a startup, o fluxo foi otimizado tanto na experiência do usuário quanto na parte técnica para que essas respostas sejam mais rápidas no app.
Há pouco tempo, a Tembici também começou a testar o uso de QR code, onde um código é colado da bicicleta e a leitura é feita através do smartphone, liberando a bike automaticamente e evitando o contato do usuário com a estação.