O Banco Inter (ex-Intermedium) está em processo de migração de seus servidores e aplicações para os serviços em nuvem da Amazon Web Services (AWS). 

A empresa realiza a adoção da nuvem AWS utilizando os produtos mais conhecidos, como AWS Elastic Load Balancer, Amazon Elastic Compute Cloud e Amazon Relational Database Service. 

O objetivo do projeto é migrar a operação total para nuvem até o final de 2017.

O banco, que atualmente alcançou a marca de 240 mil correntistas, tem como meta fechar 2017 com 350 mil clientes. Para isso, percebeu que havia a necessidade de investir em ativos e plataformas tecnológicas. 

“Selecionamos a AWS porque acreditamos no ganho de agilidade proporcionada por ela, provendo infraestrutura imediatamente quando necessário e escalável automaticamente, além de, com a estruturação de data centers distribuídos, nos permitir criar uma arquitetura de alta disponibilidade com segurança”, diz Guilherme Ximenes de Almeida, Superintendente de Tecnologia do banco.

Segundo Almeida, o desafio era estabelecer uma transição tranquila do parque de aplicações que possuem atualmente, além de aumentar a escalabilidade das aplicações.

“Com o Amazon CloudWatch ficou fácil ter métricas, coletar e monitorar arquivos de log, definir alarmes e reagir automaticamente, além de conseguir medir o desempenho de aplicativos e do status operacional em todo o sistema por meio de dashboards de fácil leitura. Também temos muitos serviços que facilitarão a quebra de nossas aplicações em micro serviços, onde, hoje, a maioria é bastante monolítica”, diz o executivo.

A AWS oferece mais de 90 serviços para computação, armazenamento, networking, banco de dados, lógica analítica, aplicativos de serviços, deployment, gerenciamento, desenvolvimento, mobile, IoT, inteligência artificial, segurança, aplicativos híbridos e corporativos.

O Banco Inter possui 23 anos de mercado e atuação em todo o território nacional. Em 2014, criou a Conta Digital Inter, que oferece todos os serviços por meio digital, incluindo a abertura, sem cobrança de tarifa.

Atualmente, a instituição conta com uma carteira de crédito de mais de R$ 2,4 bilhões e responde por mais de 1% do segmento de crédito imobiliário no Brasil. Seu patrimônio líquido é de R$ 366 milhões e os ativos totais ultrapassam R$ 3,6 bilhões.