Jefferson Tolentino, líder de soluções de SLM da SoftwareONE. Foto: divulgação.
A velocidade de atualizações dos negócios impõe um ritmo absurdo de aquisições de software e um volume enorme de contratação de nuvem.
No início desse processo, tudo parece atender perfeitamente bem as necessidades do negócio e os ânimos começam a se acalmar com as contratações, no entanto, com o passar do tempo, surgem alguns alertas sobre conformidades, duplicidades, integrações, custos elevados e desperdício.
Em fevereiro último, o IDC previu um crescimento de 5,8% no mercado de TI brasileiro, onde nuvem e a aceleração no mercado de software aparecem com protagonismo, assim como nos anos anteriores.
À primeira vista, pode parecer um número pífio de um dígito para um mercado gigantesco, no entanto, estamos falando em bilhões de reais que estão sendo negociados diariamente.
Segundo a ABES - Associação Brasileira das Empresas de Software, a falta de controle sobre compra de software é comum, mesmo em clientes que operam sob um contrato de volume.
Os erros cometidos pelas empresas são tão repetitivos que a entidade criou uma lista com as principais ocorrências, entre elas: Fazer compras avulsas; Não monitorar instalação e uso; Não monitorar as datas de renovação; Não adquirir manutenção no tempo certo; Assumir que as regras de licenciamento não mudam; Não aplicar os direitos de uso dos produtos e Não possuir um programa de gestão de ativos de software.
A boa notícia é que um diagnóstico bem feito permite, de imediato, reduzir em média cerca de 15% dos custos de um inventário de software, que representam 20% do budget da área de TI de uma média ou grande empresa.