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A Sami, healthtech de planos de saúde para pequenos empreendedores, autônomos e empresas, demitiu cerca de 75 de seus 550 funcionários (13,6%) na manhã desta terça-feira, 14, por meio de videochamadas.
De acordo com a fonte ouvida pelo site Brazil Journal, a justificativa da startup é de que ela tem uma queima de caixa considerada elevadíssima, de R$ 7,5 milhões por mês, e está sendo pressionada pelos fundos de venture capital para atingir o breakeven.
Victor Asseituno, fundador da Sami, confirmou as demissões e disse que a empresa está tendo que “encontrar um caminho para reduzir custos e chegar na sustentabilidade do negócio.”
“Em dezembro, quando levantamos a última rodada, o que o mercado queria era alto crescimento. E crescemos seis vezes nos últimos dozes meses. Agora o cenário é outro”, explicou Asseituno à publicação.
A Sami foi fundada em 2019 e, um ano depois, criou um plano de saúde que já tem cerca de 7 mil segurados. A startup levantou R$ 111 milhões há seis meses e tem entre seus investidores fundos como Valor Capital, Monashees e Redpoint.
De uns tempos para cá, grandes cortes em empresas de tecnologia têm se tornado mais frequentes, talvez como um produto do novo cenário econômico de inflação e juros baixos.