Pascoal D'Auria e Tomaz Oliveira. Foto: Baguete.
A IBM anunciou nesta terça-feira, 15, a inauguração de seu primeiro data center de SoftLayer no Brasil, com o plano de expandir sua presença na nuvem e seus serviços de infraestrutura como serviço (IaaS).
O centro sediado em Jundiaí, a 60 quilômetros de São Paulo, é o segundo da empresa no país - a Big Blue tem outro data center em Hortolândia - mas representa o segundo da companhia na América Latina, a entrar na rede de 40 data centers dedicados da companhia à oferta de nuvem pública.
A inauguração faz parte de um plano maior da multinacional em expandir sua rede de Softlayer, um investimento global de US$ 1,2 bilhão feito no ano passado, aumentando a competição em relação a outros players do segmento de infraestrutura em nuvem pública, como Amazon e Microsoft Azure. A empresa não deu detalhes sobre o valor gasto no centro de Jundiaí.
O novo data center se junta aos outros dois data centers IBM Cloud na América Latina: o de Hortolândia, que oferece serviços de outsourcing e nuvem gerenciada, e o de Queretaro, no México, que integra a rede SoftLayer.
Com capacidade para 9 mil servidores e potência de 2,8 MW, o centro oferece serviços de servidores físicos e virtuais, armazenamento, serviços de segurança e redes, suportado por uma estrutura de redundância certificada pelo selo Tier III do Uptime Institute.
Segundo Tomaz Oliveira, VP de Cloud Computing da IBM Brasil, a chegada do data center de Jundiaí atende a uma demanda de clientes que já usavam a infraestrutura da Big Blue para seus ambientes cloud, mas queriam uma maior performance.
"Muitos clientes usavam nossas estruturas em Dallas e Miami para suas cargas em cloud, mas enfrentavam dificuldades com latência no tráfego destes dados, algo que será eliminado com um centro local", avaliou o executivo.
Um requisito para todos os data centers SoftLayer, o centro de Jundiaí terá sua rede ligada diretamente com os data centers de Nova York e Miami, reduzindo o tempo de transferência de dados.
"Isso também vale para clientes globais que queiram usar nossa estrutura local e, a partir dela, conversar com nossa rede de 40 data centers dedicados a cloud em todo o mundo", afirmou Oliveira.