Mauro Mendes está de olho nos números. Foto: Mayke Toscano/Secom-MT
O governo do Mato Grosso está considerando a possibilidade de fechar as portas da estatal estadual de tecnologia, a Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI), equivalente local de empresas como a paulista Prodesp ou a gaúcha Procergs.
Em janeiro, a Assembleia Legislativa deu carta branca para o novo governador, Mauro Mendes (DEM), para conduzir um processo de enxugamento da máquina administrativa, fechando ou integrando estatais dentro da estrutura do governo.
Em declarações recentes ao jornal local O Documento, Mendes foi taxativo:
“As empresas públicas e autarquias que não apresentarem viabilidade serão extintas”, garantiu o governador. “Se tiver viabilidade fica, se não tiver viabilidade certamente será extinta”.
Até agora, já foram fechadas a Central de Abastecimento do Estado de Mato Grosso (Ceasa) e a Agência de Desenvolvimento Metropolitano da Região do Vale do Rio Cuiabá (Agem).
Na lista então meia dúzia de outras empresas, como a Companhia Mato-grossense de Gás (MT Gás), a Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso (Desenvolve MT, antiga MT Fomento) e a Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat).
A “licença para extinguir” dada ao governador causou uma corrida dos gestores das empresas por cortar custos e produzir relatórios que comprovem porque elas devem seguir existindo, o que provavelmente era a intenção.