Mercado de câmbio está mudando muito. Foto: https://www.flickr.com/photos/peterscherub/
O Banco Rendimento, uma das instituições mais ativas no mercado de câmbio no país, é a primeira empresa no Brasil a usar a solução de pagamentos com blockchain da Ripple inteiramente na nuvem.
Em todo mundo, a tecnologia é usada por “duas dúzias” de instituições financeiras, destaca a Ripple em nota. A lista inclui nomes como a MoneyGram, uma das maiores empresas de transferências de dinheiro do mundo.
O serviço permite o envio e recebimento de pagamentos entre instituições financeiras que integram a RippleNet. Até o momento, aproximadamente 30% do volume de transações da Ripple fluem através da nuvem, o dobro do que no início do ano.
O Banco Rendimento, que ingressou na RippleNet em 2019, é pioneiro no mercado de pagamentos internacionais no Brasil.
“Os clientes agora podem desfrutar de mais transparência e navegação mais fácil para enviar pagamentos e negociar. A RippleNet também nos permite acessar parceiros globais, oferecendo uma solução padronizada e garantindo que os processos de integração e onboarding sejam desconectados”, diz Jacques Zylbergeld, superintendente de FX do Banco Rendimento.
A Ripple é criadora da XRP, terceira maior criptomoeda do mundo em capitalização.
O Brasil é um mercado importante para a empresa, responsável por 30% das operações da empresa no mundo.
No ano passado, a companhia abriu um escritório local, comandado por Luiz Antonio Sacco, que nos anos 90 foi executivo da IBM e desde então passou por empresas do segmento financeiro como American Express, Bradesco Cartões e SafetyPay.
A Ripple está de olho no potencial do mercado brasileiro, no qual transferir dinheiro para outros países ainda é na maioria das ocasiões um processo caro e demorado.