Eventos de porte mundial aumentam risco de fraudes. Foto: flickr.com/fotero.
Enquanto um grande número de pessoas se envolve e acompanha os grandes eventos esportivos - como a Copa do Mundo e as Olimpíadas - criminosos se concentram em burlar sistemas e praticar fraudes contra empresas e consumidores.
Em 2010, por exemplo, durante a realização da Copa do Mundo na África do Sul, o valor de perda devido à fraude de cartão de crédito aumentou 53% no país, tendo as fraudes com cartões não presentes contribuído 35,4% para as perdas, segundo a Serasa Experian.
Além disso, os prejuízos por fraude com cartões de crédito emitidos em outros países e utilizados no interior da África do Sul aumentaram em 72% no período.
Nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, especialistas em prevenção a fraudes estavam atentos a possíveis ações de cibercriminosos. No ano anterior, em 2011, segundo dados do Safety, solução da Serasa Experian para garantir a segurança nas interações pela Internet, os prejuízos no segmento já haviam representado 3% da economia.
Da mesma forma, a Copa do Mundo que acontece agora no Brasil e os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, podem ser um terreno fértil para a prática desse tipo de crime.
O Ranking Global de Desenvolvimento do Varejo, que lista o ambiente mais propício para receber investimentos de redes globais de varejo, apontou o Brasil como líder nos últimos 3 anos. Mas na lista divulgada nesta semana, o país caiu para o quinto lugar.