WOW promete acelerar startups que nem a Ferrari nas pistas. Foto: divulgação.
Acaba de nascer em Porto Alegre a WOW, aceleradora de empresa que, segundo os fundadores, é a primeira brasileira a ter uma separação institucional entre as funções de aceleração e de investimento.
O plano da organização é selecionar, a cada seis meses, cinco empresas de setores como Internet, mobile B2B, agronegócios, biotecnologia, energia, serviços escaláveis, petróleo e gás para receber entre R$ 50mil e R$ 150 mil e entrar no processo de aceleração, podendo receber um aporte adicional ao longo do processo.
A cada dois anos serão investidos R$2,5 milhões, conta um dos fundadores da aceleradora, o gaúcho Jaime Wagner que é também investidor anjo do portal de share gifting Vakinha, fundador e diretor da PowerSelf e já foi presidente da Plug In.
Outros nomes de peso entram na fundação da WOW: Cássio Bobsin Machado, co-fundador da Zenvia e do MobiGroup, membro do conselho do PaySmart, Mobo e MagTab; com passagens por empresas como Dinamize e Human Mobile; e André Ghignatti, membro do conselho da NeoGrid, companhia onde já foi CEO e diretor de áreas diversas.
Na ala jovem da aceleradora entra, também como fundador, Bruno Peroni, que é sócio da Semente Negócios Sustentáveis e participou da fundação de outras organizações, como o hub porto-alegrense da Global Shapers Community e da Net Impact, além de ter atuado como vice-presidente de Relações Externas e membro do comitê local da Aiesec, instituição global formada por jovens universitários e recém-graduados focada em intercâmbios de desenvolvimento de lideranças.
Quanto à WOW, os sócios são enfáticos: são todos investidores e a aceleradora não tem dono nem está associada a qualquer instituição de ensino e pesquisa, embora seja aberta a parcerias com organizações governamentais ou privadas.
A gestão será feita por uma diretoria executiva e auditada por empresa independente, e esta diretoria é subordinada a um Conselho de Administração, constituído por representantes dos públicos interessados: empreendedores, investidores, mentores e apoiadores.
A ideia, explica Wagner, é viabilizar aportes de investidores anjo de pequeno porte, com cotas de R$ 60 mil aportadas em quatro parcelas semestrais de R$ 15 mil.
Um investidor pode ter uma ou mais cotas, limitado a 25 % do capital.
“Embora se trate de capital de risco, este é diluído entre as 20 empresas investidas. Implantamos transparência ao processo e mecanismos de proteção jurídica pensados de forma a minimizar os riscos”, destaca Wagner.
Ele detalha o ecossistema de aceleração da WOW em quatro funções.