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Em um mundo onde as metodologias ágeis dominam o ambiente corporativo, onde tribos de squads se auto-determinam, o BPM parece passar longe da atmosfera ágil que o Scrum prega. Ou não?
Talvez focando em uma resposta para esta pergunta tão complexa, profissionais de processos - aqueles que alguns dizem que "querem que todo mundo siga as regras" ou que "documentam processos que ninguém lê ou se importa" - estiveram reunidos no BPM Day Porto Alegre 2019, de onde se pode identificar algumas tendências.
Estive lá e selecionei cinco destas tendências, dentre outras discutidas neste evento, que parecem indicar a direção:
1. Processos são organismos vivos
Melhorar processos dentro de organizações passa muito mais do que fazer o velho "as is / to be": de nada adianta uma consultoria fazer este trabalho se no dia seguinte o novo "as is" se tornar "as was". Os processos se modificam todos os dias, cada vez mais rápido. Tudo é rock and roll - "pedras que rolam não criam limo" - em uma linguagem mais comercial, que se rode o PDCA. Por isso acredite sempre em indicadores, eles funcionam e salvam vidas, neste caso, a sua!
2. Viva o Design Thinking
O pessoal do design já percebeu a importância dos processos e do BPM. A recíproca parece ser verdadeira, pois mudar processos significa mudar na verdade comportamentos. Unindo as mentes e os corações do pessoal do Design Thinking e de Processos o entendimento de processos e as mudanças ficam mais rápidas e eficientes. Resultados interessantes são já são visíveis, demonstrados em diversos cases. Os clientes agradecem o foco. A geração Z também.
3. Robotic Process Automation - RPA
Um dos resultados do mapeamento de processos é a identificação de tarefas humanas repetitivas que envolvam digitação de grandes volumes de dados em sistemas. Para estes casos o RPA pode ajudar a melhorar ou até mesmo eliminar tarefas rotineiras e entediantes para humanos, além é claro de aumentar muito sua velocidade de execução.