O Brasil venceu, mas esteve longe de convencer. Foto: Rafael Ribeiro / CBF
Durante a Copa do Mundo o Baguete Diário vai republicar crônicas do site especializado em futebol Impedimento sobre os jogos da seleção brasileira. Esse é o terceiro, de autoria de Douglas Ceconello.
Era consenso que a partida contra Camarões seria protocolar para confirmar o Brasil como líder de seu grupo e, mesmo com um futebol tão burocrático quanto uma repartição pública, o time de Scolari avançasse às oitavas para enfrentar o Chile.
Esta certeza sofreu algum abalo SÉRIO em certos momentos da primeira etapa, pois mesmo saindo na frente com gol de Neymar, após bela jogada de Luís Gustavo, o time de Felipão apresentava as mesmas mazelas técnicas e táticas dos primeiros dois jogos.
Em certo momento, parecia inclusive que Camarões havia entrado em uma DOBRA DE TEMPO em 1990 para sair apenas hoje, no momento de enfrentar o Brasil.
Porque, por breves instantes, os Leões Indomáveis voltaram a justificar o apelido que há décadas os elevou ao posto de esperança do futebol.
É claro que também contavam com a impertinência defensiva dos laterais brasileiros, em especial Daniel Alves, de falha grotesca no gol de empate dos africanos, marcado por Matip, solito dentro da pequena área brasileira.
Justamente quando o jogo encaminhava-se para se transformar em uma drama inusitado de matizes NOVELESCOS, com os canários vivendo momentos de muxoxos no césped, Neymar fez uma grande jogada e, da entrada da área, concluiu rasteiro no contrapé do arqueiro.