Está falando luz no assunto cloud computing. Foto: flickr.com/photos/johnmueller/
O termo computação em nuvem orbita no mercado de TI há quase uma década. Apesar disso – e da intensificação dada pela indústria em seus discursos há pelo menos cinco anos – o tema parece não ter decolado plenamente em solo nacional.
De acordo com a IDC, a grande maioria das empresas brasileiras ainda está em fases muito iniciais quanto a cloud computing, com projetos como virtualização de parques de máquinas e consolidação de infraestruturas.
O assunto foi tema de um um debate durante o Red Hat Forum, evento que ocorre essa semana em São Paulo.
O diálogo que tinha como proposta inicial debater o tema “inovação” teve grande parte dos diálogos focados em nuvem, o que torna latente que muitos pontos ainda não foram totalmente compreendidos ou superados em relação ao conceito.
“Hoje, por uma questão de escolha, não levaríamos nosso core para nuvem de maneira nenhuma”, disparou Cristiano Fernandes, gerente de TI da BM&F Bovespa.
Christian Fujisaka, coordenador de data center do Grupo Abril, disse que a empresa de mídia, sim, vem adotando o conceito para tecnologias que não compõem o core de seu negócio.
“O nosso maior desafio é integrar clouds, atualmente, heterogêneas”, sintetizou Fujisaka.
Quando a discussão tocou o tema de inovação, reforçou-se muito a necessidade de que esse tipo de iniciativa tenha vínculos e traga retorno às organizações.
Isso, na visão do executivo da BM&F Bovespa não significa necessariamente apostar em uma postura de early adopter ou adotar uma tecnologia de ruptura. “Esperamos que o conceito tenha maturidade, segurança e suporte e aí sim fazemos inovação”, diz Fernandes.