André Krause, diretor de TI da Siemens PLM Software. Foto: Divulgação.
Por André Krause*
Muitas empresas no Brasil estão interessadas e começando a adotar algumas técnicas e tecnologias da Indústria 4.0 que contemplam não somente a produção em si, mas a conexão da indústria com seus clientes e fornecedores.
Apesar de ainda não termos exemplos da aplicação da Indústria 4.0 em sua plenitude no País, as primeiras empresas a incorporar a tendência foram as multinacionais. Visto que o conceito de Indústria 4.0 tem como base a viabilidade a custo reduzido e o aumento de eficiência e de agilidade no ambiente produtivo e industrial, empresas de pequeno e médio porte também estão se movimentando nessa direção.
O envolvimento do CIO em estágios iniciais do planejamento para a adoção dos conceitos inerentes à Indústria 4.0 na manufatura é a chave para a redução de custos de implementação e para a garantia da segurança da informação. Incluir o CIO em um momento tardio desse processo gera custos desnecessários, pois pontos críticos de infraestrutura e vulnerabilidade provavelmente só seriam trabalhados e adequados pelo profissional de tecnologia.
O não envolvimento do CIO seria praticamente impossível, e, se possível fosse, seria um enorme risco à empresa. Imagine uma queda na rede ou uma infecção por vírus. Nesses casos, a indústria pararia?
Alguns dos pilares básicos da Indústria 4.0 são tecnologias diretamente ligadas à ao dia-a-dia do CIO, como IoT (Internet of Things), Cloud Computing (computação em nuvem), M2M (Machine to Machine), Big Data, Virtualização (Cyber-Physical-Systems ou Digital Twin), segurança e mobilidade. Veja que todos estes temas são relacionados à rotina de TI de uma empresa.