77% dessas startups já pivotaram em algum momento. Foto: Pexels.
Mais da metade das startups inscritas no programa de aceleração da Visa iniciaram seu negócio com aportes de até R$ 500 mil.
Das 175 participantes do programa em 2019, a maior fatia recebeu investimentos entre R$ 100 mil e R$ 500 mil, grupo que representa 44,6%. Outros 9,2% receberam um valor ainda menor: até R$ 50 mil.
Entre as que tiveram aportes mais robustos, 38,5% receberam de R$ 500 mil a R$ 2 milhões e, 7,7% disseram ter recebido aportes acima de R$ 2 milhões.
As fontes dos investimentos são diversas, sendo divulgado apenas que 5,4% são aceleradoras, 4,5%, investidores-anjo e 4,5%, fundos de investimento.
A maioria das startups que se inscreveram no programa, 55%, tem entre um e cinco anos de existência, enquanto 28% têm até um ano de idade.
Ainda que as fintechs estejam em maior número, também participam startups de mobilidade urbana, big data, inteligência artificial, blockchain e machine learning.
Outro dado relevante é que 77% dessas startups já mudaram de segmentação ou de solução em algum momento.
Entre elas, 22% mudaram apenas uma vez e 3% afirmaram ter pivotado mais de cinco vezes. Cerca de 23% nunca mudaram e seguem na sua proposta inicial.
Sobre faturamento, 49% afirmaram que seus ganhos mensais variam entre R$ 5 e R$ 40 mil.
Outras 21% faturam entre R$ 100 mil e R$ 500 mil por mês e apenas 11% ganham até R$ 5 mil mensais.
Os principais desafios citados pelas startups são questões relacionadas às finanças, como investimento e fluxo de caixa, e a dificuldade em obter clientes, ambos com 14%.
Em seguida, vêm os problemas com a regulamentação, com 13%.