Leitores digitais como o iPad, da Apple, e o Kindle, da Amazon, não devem assumir mais de 20% do mercado de livros no Brasil, quando chegarem ao auge.
É o que opina o presidente da rede de livrarias Nobel, Sérgio Milano Benclowicz, em entrevista publicada no Valor Econômico nesta segunda-feira, 26.
De acordo com Benclowicz, os e-books devem ficar limitados a conteúdo acadêmico, técnico e segmentado que hoje não fazem “sentido comercial em papel”.
Para o presidente da Nobel, nem mesmo o baixo preço do conteúdo digital frente ao equivalente em papel deve ajudar.
“Nosso país é subdesenvolvido educacionalmente. Quem compra livros, compra mesmo quando o preço sobe e quem não costuma comprar, não vai começar a comprar porque o preço é menor”, comentou o executivo para o Valor.
Tentativa
De acordo com o Valor, a Nobel já tentou uma entrada no mercado digital há cinco anos por meio de uma parceria com a livraria Cultura na área de e-books, que custou à rede cerca de R$ 1 milhão em investimentos. O investimento afundou em meio ao baixo volume de vendas
Nobel: e-books não vão pegar no Brasil
Leitores digitais como o iPad, da Apple, e o Kindle, da Amazon, não devem assumir mais de 20% do mercado de livros no Brasil, quando chegarem ao auge.
É o que opina o presidente da rede de livrarias Nobel, Sérgio Milano Benclowicz, em entrevista publicada no Valor Econômico nesta segunda-feira, 26.
De acordo com Benclowicz, os e-books devem ficar limitados a conteúdo acadêmico, técnico e segmentado que hoje não fazem “sentido comercial em papel”.
Veja também
Casa Leiria: chegou a vez do livro digital
No dia 25 de dezembro de 2009, pela primeira vez a venda de livros digitais superou a de exemplares de papel na Amazon, empresa norte-americana de e-commerce que dispõe de mais de 390 mil títulos de e-books.Ainda de acordo com o relatório da Amazon, que não entrega números exatos, no natal do ano passado o Kindle - leitor de livros e outras mídias digitais - tornou-se o presente mais popular da história da companhia.
Apple negocia e-books com editoras
A Apple estaria em negociações com a editora HarperCollins para ofertar e-books para seu tablet, ainda não lançado.As informações são do Wall Street Journal e apontam que, com o acordo, a editora espera oferecer e-books com recursos adicionais e definir seus próprios preços. Os recursos extras incluiriam aplicações de rede social, vídeo e entrevistas com os autores.
Lançamento
Sony lança concorrente para Kindle
A Sony vai lançar, ainda em agosto, um concorrente para o Kindle, leitor de e-books fabricado pela Amazon e que já vendeu mais de 1,5 milhao de unidades.
O Reader Pocket Edition custará US$ 199 na versão mais simples com tela de 5 polegadas. Já o Reader Touch, com seis polegadas, custará US$ 299.
Livros do Kindle em máquinas Apple
A Amazon.com lançou um aplicativo para permitir que livros digitais compatíveis com o Kindle possam ser lidos em computadores da Apple nesta quinta-feira, 17.O anúncio da Amazon acontece duas semanas antes do lançamento do tablet iPad, da Apple, um aparelho com uma funcionalidade mais abrangente que o Kindle e que inclui um aplicativo de leitura de livros eletrônicos.
Os livros Kindle já são compatíveis com o BlackBerry, iPhone e iPod Touch, além de PCs.
Bookess vai para o Kindle
A Bookess, editora catarinense virtual fundada em abril deste ano, passa a oferecer publicações que poderão ser baixadas de graça para os leitores de e-books Kindle e Sony Reader.“O Kindle é algo muito novo no Brasil, mesmo assim, esperamos atrair os leitores desses aparelhos que prometem ser parte da revolução do mercado editorial nos próximos anos”, declara Marcos Passos, criador da Bookess.