O Serpro queimou etapas legais para colocar em produção um banco de dados Exadata da Oracle. É o que aponta uma matéria do Estado de Minas desta sexta-feira, 13.
O jornal obteve documentos que comprovariam que a presidência da estatal de processamento de dados federal teria colocado em produção o banco de dados ainda na fase de comodato.
O contrato de comodato, assinado há dois meses pelo presidente do Serpro, Marcos Mazoni, afirma que os equipamentos seriam usados apenas para testes, sem entrar em produção.
Questionada, a estatal negou que a presidência tivesse emitido qualquer ordem nesse sentido.
O Estado de Minas, no entanto, tem uma ata da reunião de planejamento de processos do chamado ambiente DW para a Receita Federal datada de 27 de março afirmando que o ambiente entraria em produção no dia seguinte.
O jornal mineiro aponta que outras duas empresas – não reveladas na matéria – participaram dos testes no ano passado. A Oracle assinou um novo comodato, válido até o final de abril.
De acordo com técnicos do Serpro ouvidos pelo Diário de Minas, o tempo de resposta do equipamento Oracle teria sido o mais lento.
O Serpro informou que “a solução referente ao novo comodato ainda entrará em teste”. Ressaltou que “não foi gerado qualquer tipo de obrigação de futura contratação para o Serpro”.
A estatal comunicou ainda que não existia relatório técnico que tivesse determinado um ranking entre os três equipamentos testados e ressaltou que “o comodato não gerou exclusividade, e outros poderão ser firmados caso necessário”.
A Oracle informou ao Diário de Minas que não se pronunciaria.
Licitação sob suspeita no Serpro
Jornal mineiro indica que Serpro queimou etapas legais para colocar em produção um banco de dados Exadata da Oracle.
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