Apesar das altas de 28,1% no lucro líquido do segundo trimestre, as operadoras de telefonia têm amargado um recuo nas margens operacionais (de 33,9% para 32,8%), fruto da competição.
Matéria do jornal Valor Econômico dessa segunda-feira, 22, analisa o setor brasileiro levando em conta o desempenho de cinco empresas: Telefônica, Oi, TIM, Net e Embratel (acionista da empresa de TV por assinatura).
“A pressão comercial está muito forte”, disse Valder Nogueira, analista do Santander ao jornal.
Segundo o Valor, juntas, essas operadoras tiveram receita líquida de R$ 24,2 bilhões, 6,7% superior à cifra contabilizada no mesmo período do ano passado.
O número sobe para R$ 29,9 bilhões, com alta de 7,1%, se for incluída na conta a Claro, que não tem capital aberto.
Os efeitos sobre as margens operacionais, no entanto, se justificam pelas estratégias de mercado.
Na briga para conquistar mais assinantes, as companhias procuraram atuar em duas frentes: baixar os preços dos serviços tradicionais de telefonia, com a oferta de pacotes que dão ao cliente o direito de fazer ligações ilimitadas por um valor fixo; e reforçar as promoções para estimular as vendas de novos serviços, especialmente banda larga móvel e TV paga.
O resultado é uma redução no desempenho operacional, segundo o levantamento do jornal.
Leia a matéria completa do Valor Econômico (para assinantes) nos links relacionados abaixo.
Teles: lucro alto, margem baixa
Apesar das altas de 28,1% no lucro líquido do segundo trimestre, as operadoras de telefonia têm amargado um recuo nas margens operacionais (de 33,9% para 32,8%), fruto da competição.
Matéria do jornal Valor Econômico dessa segunda-feira, 22, analisa o setor brasileiro levando em conta o desempenho de cinco empresas: Telefônica, Oi, TIM, Net e Embratel (acionista da empresa de TV por assinatura).
Veja também
Roaming: câmara limita cobrança
Foi aprovada nessa quarta-feira, 17, a proibição da cobrança de roaming quando o cliente fizer ou receber ligação fora da sua área de origem, em região atendida pelo mesmo grupo econômico da operadora.
A decisão foi adotada pela Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados.
Anatel aprova primeiras MVNOs no BR
Foi aprovada nessa quinta-feira, 18, a abertura das duas primeiras operadoras virtuais (MVNO) brasileiras.
As empresas são a Porto Seguro e a Sermatel.
Publicado em novembro de 2010, o regulamento de MVNO no Brasil permite que empresas sem frequências de rede operem no setor através de acordo com uma operadora móvel no Brasil.
Segundo o site IDG Now, tanto a Porto Seguro quanto a Sermatel fecharam parceria com a TIM.
Teles: garantia de velocidade é coisa rara
Fixar percentuais mínimos de velocidade na prestação de serviços de internet é “coisa rara no mundo”, ao menos na opinião das operadoras de telefonia do Brasil.
“Encomendamos um estudo para avaliar a situação e descobrimos que entre diversos países, apenas a Índia e a Malásia adotam controles de velocidade”, afirmou o diretor-executivo do Sinditelebrasil, Eduardo Levy, ao site Convergência Digital.
Senado aprova teles na TV paga
O Senado aprovou nessa terça-feira, 16, o projeto de lei 116/10, que libera a oferta de TV por assinatura para as empresas de telefonia.
Agora, a matéria segue para sanção presidencial.
A oposição, no entanto, já prometeu entrar com uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) por acreditar que o Congresso legislou sobre matéria de iniciativa exclusiva do Executivo, ao atribuir novas competências à Agência Nacional de Cinema (Ancine).
TV paga custará R$ 60 bi às teles
Fiel ao discurso de interiorização dos serviços de telecomunicações no Brasil, o governo cobrará um plano de investimentos das operadoras de telefonia que quiserem entrar no mercado de TV paga.
A conta pode ser de R$ 60 bilhões em 10 anos.
Segundo matéria da Folha de S. Paulo dessa quinta-feira, 18, as empresas terão que apresentar um plano de investimentos.
Com "efeito Telebrás", banda larga cai até 30%
A publicação do Decreto 7.175/2010, que estabeleceu o PNBL e reestruturou a Telebrás, pondo-a de gestora do plano, gerou efeitos já mensuráveis no mercado de Internet nacional: conforme pesquisa da estatal, só a divulgação do decreto já baixou os preços praticados em até 30%.
O estudo é assinado por Lilian Bender Portugal, da diretoria Comercial da Telebrás. Segundo ela, a meta foi identificar os preços praticados antes e depois da publicação do decreto.